Se a criança vive com críticas,
ela aprende a condenar
Se a criança vive com hostilidade,
ela aprende a agredir
Se a criança vive com zombarias,
ela aprende a ser tímida
Se a criança vive com humilhação,
ela aprende a se sentir culpada
Se a criança vive com tolerância,
ela aprende a ser paciente
Se a criança vive com incentivo,
ela aprende a ser confiante
Se a criança vive com elogios,
ela aprende a apreciar
Se a criança vive com retidão,
ela aprende a ser justa
Se a criança vive com segurança,
ela aprende a ter fé
Se a criança vive com aprovação,
ela aprende a gostar de si mesma
Se a criança vive com aceitação e amizade,
ela aprende a encontrar amor no mundo.
Queridos amigos, é com alegria que trago postagens relacionadas ao mundo da literatura, fantasia e musicalização infantil. Sejam todos Bem Vindos!
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Como fazer leitura dinâmica
Cansou de perder tempo com textos sem fim? Com as nossas dicas, qualquer um pode ser um The Flash dos livros
por Texto Luisa Destri
1. Elimine os ruídos
Desligue a TV, coloque o computador para descansar, prenda o cachorro e esqueça o celular. Sente-se confortavelmente sob um abajur e faça estes exercícios com um texto que você já leu várias vezes, porque é importante treinar com uma informação que você domina.
2. Descubra a sua marca inicial
Cronometre um minuto no relógio e conte quantas palavras você consegue ler nesse tempo. Um leitor normal lê 150 palavras por minuto, com 60% de aproveitamento. Já um leitor dinâmico lê de 5 a 8 vezes melhor: 800 palavras, com compreensão de 80%.
3. Use os dedos
Tome cuidado para não pronunciar o que lê, mexendo a boca. Também tente evitar voltar sempre para a mesma linha do texto. Aí o jeito é acompanhar as linhas com o dedo. Agora é só acelerar e ler mais rápido. Você não vai entender nada no começo, mas seu cérebro vai ser forçado a absorver informações.
4. Visualize blocos
Com a aceleração, seu pensamento vai mudar e seus olhos aprenderão a focar em um único ponto da palavra. É aí que acontece a mágica: você não verá mais o texto como uma seqüência de letras, mas em unidades de pensamento.Para ler, você vai passar das sílabas para as palavras e das palavras para as idéias centrais do texto.
5. Troque de leitura
Vá aos poucos mudando o tipo de texto. Daquele texto que você já decorou, passe para notícias sobre celebridades, por exemplo, que são simples. Você conhecerá rapidamente as últimas bagunças de Paris Hilton – talvez até antes de ela cometer outra. Depois procure algo mais denso. Quer ter uma noção exata? É possível ler Dom Casmurro, que tem mais de 65 mil palavras, em 80 minutos.
Agora teste suas novas habilidades
Sua leitura estará dinâmica quando você absorver este texto em 24 segundos.
Fontes Alcides Shotten, diretor-executivo da Methodus, Predictores Neuropsicológicos de la Lectura em Español, artigo publicado na Revista de Neurología
segunda-feira, 29 de março de 2010
É verdade que Shakespeare...
É verdade que Shakespeare...
por Raquel Lima
...Era bi?
Shakespeare foi casado, teve 3 filhos e há indícios de um bastardo. Mas 126 sonetos românticos não podem ser coincidência: lançados há exatos 400 anos, são dedicados a um anônimo Fair Lord ("Belo Senhor"), "mestre-amante de minha paixão" (Soneto 20). Outro indício: em seu testamento, o autor ainda deixou parte da fortuna a amigos, com uma ordem estranha: eles deveriam comprar alianças para usar em sua memória.
...Não escreveu suas peças?
Como alguém sem educação superior teria vocabulário tão vasto? É o argumento da minoria para quem o bardo era diretor e ator, mas não autor. Entre os supostos ghost-writers estariam o filósofo Francis Bacon e até um nobre italiano exilado na Inglaterra fugindo da Inquisição.
...Era pobre?
Na adolescência ele pode até ter passado um período difícil. Mas logo ficou famoso e esperto nos negócios. Investia em imóveis, ações do Globe Theater e sonegava alguns impostos. Além disso, emprestava a juros altos e cobrava em dia.
...Passou anos desaparecido?
Ele sumiu entre os 21 e os 28 anos (1585-1592). Hipóteses para o sumiço: caiu na clandestinidade por caça ilegal de veado; virou marinheiro; virou monge. Mas o mais plausível é que ele já estivesse no teatro londrino, mas em funções anônimas, como valet de carruagem e contrarregra.
...Foi enterrado com obras inéditas?
É uma hipótese forte, nunca comprovada pela praga em sua lápide: "Amigo, evite, por Jesus sagrado / De cavar o pó aqui enterrado / Abençoado quem poupar estes destroços / E amaldiçoado quem mover meus ossos"
Literatura de Páscoa
É incrível como essa época do ano (páscoa) é explorada pelo comércio. Ovos de chocolate, cestas, coelhos de pelúcia, etc...
Sinto muita falta de uma literatura séria a respeito do tema Páscoa. É um desafio expor para as crianças, em linguagem clara e significativa ao universo infantil, a religiosidade que a páscoa representa que é de onde se originou...
Os símbolos como o ovo e o coelho se sobrepuseram ao real significado da data.
Para quem é ateu e não tem fé cristã ou judaica consolidada a páscoa não tem nenhum sentido e comer chocolate nessa data ou em qualquer outra é a mesma coisa...
Sinto muita falta de uma literatura séria a respeito do tema Páscoa. É um desafio expor para as crianças, em linguagem clara e significativa ao universo infantil, a religiosidade que a páscoa representa que é de onde se originou...
Os símbolos como o ovo e o coelho se sobrepuseram ao real significado da data.
Para quem é ateu e não tem fé cristã ou judaica consolidada a páscoa não tem nenhum sentido e comer chocolate nessa data ou em qualquer outra é a mesma coisa...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Instrumentos Musicais e a criança
Uma das coisas que mais toca o ser humano é o som. Se é agradável causa bem estar, alegria, e as mais diversas reações emotivas... Se é desagradável causa desconforto físico e psíquico.
Uma das coisas mais encanta as crianças são os instrumentos musicais... Apresntar a elas os sons, as imagens e quando possível o instrumento "de verdade" é algo enriquecedor i nesquecível para as crianças...
Por isso criei uma atividade para que as crianças aprendam mais sobre os instrumentos enquanto cantam a música "Foi na loja do Mestre André"
1.Foi na loja do mestre André
que eu comprei um pianinho!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Estribilho: Ai, olé! Ai, olé!
Foi na loja do mestre André (2x)
2. Foi na loja do Mestre André
que eu comprei uma flautinha!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Plim, plim, plim, um pianinho!
3. Foi na loja do Mestre André
que eu comprei um chocalhinho!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
4. Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um violino!
Nhim –nhim - nhim, um violino!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
5. Foi na loja do Mestre Andrë
Que eu comprei um violão
Blan, blan, blan, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
Nhim –nhim - nhim, um violino!
6. Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um saxofone!
Fum , fum, fum um saxofone!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
Nhim –nhim - nhim, um violino!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Blan, blan, blan, um violão
Antes de cantar a música, mostro as figuras dos instrumentos e falo sobre as famílias de corda, sopro e percussão. Depois espalho as figuras pelo chão e a música é cantada na ordem em que as figuras estão colocadas, para evitar que as crianças se confundam.
O retorno dessa atividade é muito bom e as crianças aprendem cantando e brincando.
Uma das coisas mais encanta as crianças são os instrumentos musicais... Apresntar a elas os sons, as imagens e quando possível o instrumento "de verdade" é algo enriquecedor i nesquecível para as crianças...
Por isso criei uma atividade para que as crianças aprendam mais sobre os instrumentos enquanto cantam a música "Foi na loja do Mestre André"
1.Foi na loja do mestre André
que eu comprei um pianinho!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Estribilho: Ai, olé! Ai, olé!
Foi na loja do mestre André (2x)
2. Foi na loja do Mestre André
que eu comprei uma flautinha!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Plim, plim, plim, um pianinho!
3. Foi na loja do Mestre André
que eu comprei um chocalhinho!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
4. Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um violino!
Nhim –nhim - nhim, um violino!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
5. Foi na loja do Mestre Andrë
Que eu comprei um violão
Blan, blan, blan, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
Nhim –nhim - nhim, um violino!
6. Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um saxofone!
Fum , fum, fum um saxofone!
Plim, plim, plim, um pianinho!
Chic, chic, chic um chocalhinho!
Nhim –nhim - nhim, um violino!
Fi - fi - ri - fi - fim, uma flautinha!
Blan, blan, blan, um violão
Antes de cantar a música, mostro as figuras dos instrumentos e falo sobre as famílias de corda, sopro e percussão. Depois espalho as figuras pelo chão e a música é cantada na ordem em que as figuras estão colocadas, para evitar que as crianças se confundam.
O retorno dessa atividade é muito bom e as crianças aprendem cantando e brincando.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Educativos
Sendo eu uma educadora, não poderia deixar de postar artigos com temas educativos e sobre educação... Vou falar nesses posts principalmente sobre o tema do meu trabalho na educação: Musicalização Infantil...
A habilidade para a música é considerada por muitos pedagogos – entre eles o norte-americano Howard Gardner, autor do livro Inteligências Múltiplas – como uma forma de inteligência tão importante para nós quanto a habilidade lógico-matemática ou lingüística. E essa inteligência auxiliaria, inclusive, outros tipos de raciocínio. Há alguns anos, por exemplo, os cientistas debatem o chamado “Efeito Mozart”. Trata-se de uma prova de que crianças ficam mais “espertas” para cálculos depois de escutar a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior, do compositor austríaco.
O poder da música para a concentração e para a manipulação das emoções humanas não está apenas despertando o interesse dos músicos e dos estudiosos da música. “Psicólogos, produtores de filme e, claro, políticos, também estão se interessando por esses novos campos.
A habilidade para a música é considerada por muitos pedagogos – entre eles o norte-americano Howard Gardner, autor do livro Inteligências Múltiplas – como uma forma de inteligência tão importante para nós quanto a habilidade lógico-matemática ou lingüística. E essa inteligência auxiliaria, inclusive, outros tipos de raciocínio. Há alguns anos, por exemplo, os cientistas debatem o chamado “Efeito Mozart”. Trata-se de uma prova de que crianças ficam mais “espertas” para cálculos depois de escutar a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior, do compositor austríaco.
O poder da música para a concentração e para a manipulação das emoções humanas não está apenas despertando o interesse dos músicos e dos estudiosos da música. “Psicólogos, produtores de filme e, claro, políticos, também estão se interessando por esses novos campos.
A riqueza de Harry Potter
Por Mariana Nascimento
Conhecida pelo sucesso de vendas, tanto de livros como de ingressos para a adaptação cinematográfica, a série “Harry Potter” (J. K. Rowling, Ed. Rocco) tem seu valor literário muitas vezes questionado. Porém, se olharmos os sete livros que a compõem de forma mais despida de preconceitos, encontraremos um valor que não deve ser classificado apenas como entretenimento.
O enredo de “Harry Potter” consiste basicamente nas aventuras de um garoto que de repente descobre que é bruxo e ingressa numa escola de magia, onde desenvolverá suas habilidades mágicas e tomará parte na luta contra bruxos das trevas. Entretanto, tais fatores são apenas a superfície da trama, na qual exercem importância temas e recursos narrativos que tornam evidente a relação da série com a realidade e com as culturas clássica e atual, numa escrita dinâmica e bem humorada.
Em primeiro lugar, quanto à temática, há a questão da auto-descoberta, do desenvolvimento e amadurecimento do sujeito. O personagem principal, Harry, não é o herói perfeito, havendo até mesmo um paralelo entre sua identidade e a do grande vilão, Voldemort. Antes de descobrir que é bruxo, levava uma vida propositalmente limitada pelos tios, que o acolheram depois da morte de seus pais: nenhum afeto era dirigido a Harry e o lugar reservado para ele dormir era o armário debaixo da escada, embora houvesse na casa um quarto ocupado apenas por brinquedos do seu primo mimado.
Ao ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Harry descobre um mundo completamente novo, onde pode fazer amizades, desenvolver suas habilidades, conhecer suas origens e interagir com um meio social diversificado.
Essa nova realidade de Harry pouco se diferencia da realidade dos leitores e, quando o faz, através da inclusão de elementos mágicos, o resultado é o enriquecimento da obra. O elemento maravilhoso é capaz de transformar algo comum ou em objeto paródico ou em expressão de nossos desejos. Disso podem ser exemplo os retratados em pinturas que conversam com as pessoas ou a sala que muda seu interior de acordo com a necessidade de alguém: quem não se interessaria em visitar um lugar como este?
Enquanto simples estudantes, Harry e seus amigos têm de lidar com fatores corriqueiros como a inimizade dos colegas, a obrigação de estudar e fazer montes de lições para ganhar boas notas, as aulas desinteressantes, a antipatia por/de algum professor, a dificuldade em determinadas matérias… Enfim. A diferença é que o tamanho das redações é medido em rolos de pergaminho; as aulas requerem o uso de caldeirões, varinha mágica e contato com seres como hipogrifos, unicórnios, bicho-papão e plantas que gritam; e os professores e colegas menos amigáveis podem expressar seus sentimentos com feitiços que transformam uma pessoa em uma fuinha, por exemplo.
Como seres subjetivos, os personagens se deparam com toda a gama de sentimentos e impressões possível. Rony, o melhor amigo de Harry, sente-se inferior devido aos problemas financeiros da família; Luna, outra amiga de Harry, é excluída por ser diferente; Neville sofre a pressão da avó, que espera que ele seja um bruxo tão bom quanto seus pais foram; e Harry depara-se com a perda e a morte, com a inconfiabilidade das pessoas, a dúvida sobre si mesmo, a desmoralização pública, entre outros.
Já no que diz respeito à representação da sociedade, “Harry Potter” não ignora questões como os interesses políticos e comerciais. Nesse sentido, há o ministro que opta por ignorar acontecimentos que o prejudiquem e uma jornalista sensacionalista a qual distorce o dito por seus entrevistados. Além disso, o grande vilão, Voldemort, põe em cena a busca pelo poder impulsionada pelo ódio e por conceitos racistas, mostrando como um motivo pessoal se transforma em ideologia e pode gerar um desastre social.
Voldemort também exemplifica a relativização das origens do mal, que podem ser tanto as vivências dolorosas quanto as predisposições do caráter. Trata-se de um personagem que teve uma infância tão difícil quanto a de Harry, mas que, ao contrário deste, é capaz de manipular, torturar e matar sem hesitação.
A diversidade temática de “Harry Potter” inclui ainda a atualização de seres mitológicos e folclóricos, tais como o cachorro de três cabeças, o dragão, a fênix, os gnomos e outros tantos.
Quanto à linguagem, são vários os recursos utilizados: explora-se a capacidade do gênero romance de incorporar outros gêneros textuais através das cartas escritas e recebidas por Harry, dos versos cantados pelo Chapéu Seletor e das notícias lidas no Profeta Diário; mostra-se a linguagem como caracterizadora do sujeito, seja através da reprodução do sotaque francês de uma personagem ou através da diferente sintaxe dos elfos domésticos; e brinca-se com as palavras através de nomes de personagens, de invenções mágicas ou de feitiços e encantamentos (como exemplos, há o Espelho de Ojesed e o professor lobisomem Remo Lupin).
Todos esses fatores, apenas enumerados aqui, constituem vasto objeto de estudo, sendo passíveis de um aprofundamento interpretativo que, no entanto, foge às intenções deste texto. Há ainda outras questões, como demonstram as polêmicas sobre os elementos capitalistas ou sobre o caráter pagão ou cristão presentes na obra. Sem dúvida, a reflexão mais detida sobre cada um dos fatores apontados ampliaria o alcance da série, revelando o retrato que faz do mundo atual e as estratégias lingüísticas e textuais que tornam o texto atrativo a tantas pessoas.
Essa visão geral, portanto, já nos permite afirmar que “Harry Potter” é produto de um trabalho literário o qual considera aspectos de toda a cultura e sociedade ocidentais, e que é um equívoco, portanto, classificá-lo apenas como sucesso mercadológico vazio de significado.
Conhecida pelo sucesso de vendas, tanto de livros como de ingressos para a adaptação cinematográfica, a série “Harry Potter” (J. K. Rowling, Ed. Rocco) tem seu valor literário muitas vezes questionado. Porém, se olharmos os sete livros que a compõem de forma mais despida de preconceitos, encontraremos um valor que não deve ser classificado apenas como entretenimento.
O enredo de “Harry Potter” consiste basicamente nas aventuras de um garoto que de repente descobre que é bruxo e ingressa numa escola de magia, onde desenvolverá suas habilidades mágicas e tomará parte na luta contra bruxos das trevas. Entretanto, tais fatores são apenas a superfície da trama, na qual exercem importância temas e recursos narrativos que tornam evidente a relação da série com a realidade e com as culturas clássica e atual, numa escrita dinâmica e bem humorada.
Em primeiro lugar, quanto à temática, há a questão da auto-descoberta, do desenvolvimento e amadurecimento do sujeito. O personagem principal, Harry, não é o herói perfeito, havendo até mesmo um paralelo entre sua identidade e a do grande vilão, Voldemort. Antes de descobrir que é bruxo, levava uma vida propositalmente limitada pelos tios, que o acolheram depois da morte de seus pais: nenhum afeto era dirigido a Harry e o lugar reservado para ele dormir era o armário debaixo da escada, embora houvesse na casa um quarto ocupado apenas por brinquedos do seu primo mimado.
Ao ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Harry descobre um mundo completamente novo, onde pode fazer amizades, desenvolver suas habilidades, conhecer suas origens e interagir com um meio social diversificado.
Essa nova realidade de Harry pouco se diferencia da realidade dos leitores e, quando o faz, através da inclusão de elementos mágicos, o resultado é o enriquecimento da obra. O elemento maravilhoso é capaz de transformar algo comum ou em objeto paródico ou em expressão de nossos desejos. Disso podem ser exemplo os retratados em pinturas que conversam com as pessoas ou a sala que muda seu interior de acordo com a necessidade de alguém: quem não se interessaria em visitar um lugar como este?
Enquanto simples estudantes, Harry e seus amigos têm de lidar com fatores corriqueiros como a inimizade dos colegas, a obrigação de estudar e fazer montes de lições para ganhar boas notas, as aulas desinteressantes, a antipatia por/de algum professor, a dificuldade em determinadas matérias… Enfim. A diferença é que o tamanho das redações é medido em rolos de pergaminho; as aulas requerem o uso de caldeirões, varinha mágica e contato com seres como hipogrifos, unicórnios, bicho-papão e plantas que gritam; e os professores e colegas menos amigáveis podem expressar seus sentimentos com feitiços que transformam uma pessoa em uma fuinha, por exemplo.
Como seres subjetivos, os personagens se deparam com toda a gama de sentimentos e impressões possível. Rony, o melhor amigo de Harry, sente-se inferior devido aos problemas financeiros da família; Luna, outra amiga de Harry, é excluída por ser diferente; Neville sofre a pressão da avó, que espera que ele seja um bruxo tão bom quanto seus pais foram; e Harry depara-se com a perda e a morte, com a inconfiabilidade das pessoas, a dúvida sobre si mesmo, a desmoralização pública, entre outros.
Já no que diz respeito à representação da sociedade, “Harry Potter” não ignora questões como os interesses políticos e comerciais. Nesse sentido, há o ministro que opta por ignorar acontecimentos que o prejudiquem e uma jornalista sensacionalista a qual distorce o dito por seus entrevistados. Além disso, o grande vilão, Voldemort, põe em cena a busca pelo poder impulsionada pelo ódio e por conceitos racistas, mostrando como um motivo pessoal se transforma em ideologia e pode gerar um desastre social.
Voldemort também exemplifica a relativização das origens do mal, que podem ser tanto as vivências dolorosas quanto as predisposições do caráter. Trata-se de um personagem que teve uma infância tão difícil quanto a de Harry, mas que, ao contrário deste, é capaz de manipular, torturar e matar sem hesitação.
A diversidade temática de “Harry Potter” inclui ainda a atualização de seres mitológicos e folclóricos, tais como o cachorro de três cabeças, o dragão, a fênix, os gnomos e outros tantos.
Quanto à linguagem, são vários os recursos utilizados: explora-se a capacidade do gênero romance de incorporar outros gêneros textuais através das cartas escritas e recebidas por Harry, dos versos cantados pelo Chapéu Seletor e das notícias lidas no Profeta Diário; mostra-se a linguagem como caracterizadora do sujeito, seja através da reprodução do sotaque francês de uma personagem ou através da diferente sintaxe dos elfos domésticos; e brinca-se com as palavras através de nomes de personagens, de invenções mágicas ou de feitiços e encantamentos (como exemplos, há o Espelho de Ojesed e o professor lobisomem Remo Lupin).
Todos esses fatores, apenas enumerados aqui, constituem vasto objeto de estudo, sendo passíveis de um aprofundamento interpretativo que, no entanto, foge às intenções deste texto. Há ainda outras questões, como demonstram as polêmicas sobre os elementos capitalistas ou sobre o caráter pagão ou cristão presentes na obra. Sem dúvida, a reflexão mais detida sobre cada um dos fatores apontados ampliaria o alcance da série, revelando o retrato que faz do mundo atual e as estratégias lingüísticas e textuais que tornam o texto atrativo a tantas pessoas.
Essa visão geral, portanto, já nos permite afirmar que “Harry Potter” é produto de um trabalho literário o qual considera aspectos de toda a cultura e sociedade ocidentais, e que é um equívoco, portanto, classificá-lo apenas como sucesso mercadológico vazio de significado.
terça-feira, 23 de março de 2010
Cenário do último Harry Potter ardeu
Um incêndio nos Estúdios Leavesden, em Hertfordshire, Inglaterra, atingiu os cenários do último filme de Harry Potter. Foi necessária mais de meia hora para debelar o fogo que aconteceu na passada sexta-feira, conforme relataram os bombeiros locais de acordo com notícia do «Telegraph».
O incêndio afectou os cenários exteriores de «Harry Potter and the Deathly Hallows» («Harry Potter e as Relíquias da Morte») e causou danos (pelos relatos recolhidos) significativos.
«Fomos chamados às 20h27 porque havia um incêndio no cenário. Os estragos nessa parte que pegou fogo foram bastantes extensos», afirmou um porta-voz dos bombeiros citado pelo jornal inglês, que acrescenta a ausência de vítimas e uma causa acidental para o incêndio.
O incêndio afectou os cenários exteriores de «Harry Potter and the Deathly Hallows» («Harry Potter e as Relíquias da Morte») e causou danos (pelos relatos recolhidos) significativos.
«Fomos chamados às 20h27 porque havia um incêndio no cenário. Os estragos nessa parte que pegou fogo foram bastantes extensos», afirmou um porta-voz dos bombeiros citado pelo jornal inglês, que acrescenta a ausência de vítimas e uma causa acidental para o incêndio.
sábado, 13 de março de 2010
Blogupp
A troca de visitas é uma boa maneira de divulgar seu blog, aumentando assim as visitas do blog.
O interessante que notei no site BlogUpp é que ao contrario de muitos sites de divulgação de blogs, não é necessário ficar visitando outros blogs para ganhar créditos, basta apenas colocar o código fornecido pelo site, que assim que um visitante entrar no seu blog você já estará acumulando créditos para que seu blog apareça em outros blogs que utilizem o sistema de divulgação do BlogUpp.
•BlogUpp! cria uma miniatura do seu blog e lê o seu feeds regularmente
•Uma miniatura do seu blog irá aparecer em outros blogs que tenham o nosso serviço ativado
•A miniatura irá aparecer com o artigo mais recente que você publicou
•Para cada 10 impressões no seu blog é exposto o seu para outros 9 leitores em outros blogs
•Um widget semelhante (como este à abaixo) é apresentado no seu blog, com blogs relevantes e artigos (mova o cursor sobre o widget)
•Cada link clicado no widget abre uma nova janela não fechando assim o seu blog
•E tudo isto é completamente grátis e sem esforço algum da sua parte.
Não é necessário se cadastrar no site, basta apenas inserir o link do seu blog e clicar em continuar que o site BlogUpp vai gerar o código para você inserir em seu blog.
O interessante que notei no site BlogUpp é que ao contrario de muitos sites de divulgação de blogs, não é necessário ficar visitando outros blogs para ganhar créditos, basta apenas colocar o código fornecido pelo site, que assim que um visitante entrar no seu blog você já estará acumulando créditos para que seu blog apareça em outros blogs que utilizem o sistema de divulgação do BlogUpp.
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sexta-feira, 12 de março de 2010
Literatura Infantojuvenil
O gosto do leitor, sobretudo o leitor infanto-juvenil, não é, muitas vezes, objeto de estudos e pesquisas. Tendo em mente o fato de que o leitor é alguém a quem cabe seduzir e convencer , competir com os divertimentos virtuais não é uma tarefa fácil aos professores e pais que tentam estimular o gosto pela leitura em crianças e jovens...
A literatura infanto-juvenil denota a forma de expressão das experiências humanas objetivando um público muito específico e difícil de agradar.
O público-alvo da literatura infanto-juvenil são leitores em formação, crianças, pré-adolescentes e jovens em idade escolar Como sabemos, as crianças e jovens são extremamente críticos e verdadeiros. Dentro de sua espontaneidade, eles não titubeiam ao elogiar ou criticar um novo livro.
A literatura infanto-juvenil é um dos maiores instrumentos de conscientização desse grupo ainda imaturo, mas evidentemente esperto, para perceber os problemas do mundo moderno. Ela mexe com suas emoções e sentimentos, e atua diretamente na formação de conceitos. Um bom livro pode interagir diretamente na assimilação do conhecimento e na construção da afetividade, elementos essenciais para a formação e desenvolvimento do ser humano e sua promoção social.
A literatura infanto-juvenil denota a forma de expressão das experiências humanas objetivando um público muito específico e difícil de agradar.
O público-alvo da literatura infanto-juvenil são leitores em formação, crianças, pré-adolescentes e jovens em idade escolar Como sabemos, as crianças e jovens são extremamente críticos e verdadeiros. Dentro de sua espontaneidade, eles não titubeiam ao elogiar ou criticar um novo livro.
A literatura infanto-juvenil é um dos maiores instrumentos de conscientização desse grupo ainda imaturo, mas evidentemente esperto, para perceber os problemas do mundo moderno. Ela mexe com suas emoções e sentimentos, e atua diretamente na formação de conceitos. Um bom livro pode interagir diretamente na assimilação do conhecimento e na construção da afetividade, elementos essenciais para a formação e desenvolvimento do ser humano e sua promoção social.
Em resposta a rumores, ator de Harry Potter nega ser gay
O ator britânico Daniel Radcliffe, 20 anos, conhecido por interpretar o menino-mago Harry Potter no cinema, respondeu a rumores sobre sua sexualidade afirmando "não sou gay, sou hetero".
Em entrevista ao canal americano MTV sobre sua participação em uma campanha da ONG Trevor Project - que ajuda jovens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros em risco de suicídio - o ator falou sobra a importância de retirar o estigma de jovens que querem assumir sua sexualidade.
A ONG abriu uma linha telefônica que funciona 24 horas por dia para dar apoio a esses jovens.
Radcliffe disse à MTV: "Se as pessoas quiserem dizer que sou gay, elas podem. Mas não sou. Sou hetero."
Mas ele afirma que cresceu em meio a gays e nunca teve problemas com isso.
"Sempre odiei qualquer pessoa que não seja tolerante com gays, lésbicas ou bissexuais. Agora estou na afortunada posição onde posso ajudar ou fazer algo sobre isso", disse ele.
O ator comentou, inclusive, que se diverte lendo sobre os rumores de que é gay na internet.
"Minha coisa favorita foi um cara dizendo 'Claro que ele é gay. Ele tem uma cara gay', o que achei uma coisa esquisita, de qualquer jeito", riu ele.
"Uma cara gay? Isso é uma coisa muito preocupante, é como se eles tivessem se sentado em casa colocaram fotos minhas e de outros gays famosos - Elton John, sei lá - comparando os anos. Não tenho certeza. É muito, muito esquisito."
O ator disse à MTV que, mesmo se fosse gay, o fato de interpretar o mais famoso mago das telas não o impediria de revelar sua opção sexual.
"Não acredito que minha posição teria me parado se eu fosse gay", disse ele. "Sei que alguns atores não gostam de assumir. Entendo a opção até certo ponto, porque as vezes você vê alguns atores 'marcados' depois de assumirem sua sexualidade, o que é triste."
"Mas muitas vezes isso não ocorre. É uma preferência pessoal. Assumir a sexualidade é um momento importante na vida de um homem gay e eu não gostaria de comentar se alguém deveria, ou não, fazer isso", completou o ator. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Em entrevista ao canal americano MTV sobre sua participação em uma campanha da ONG Trevor Project - que ajuda jovens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros em risco de suicídio - o ator falou sobra a importância de retirar o estigma de jovens que querem assumir sua sexualidade.
A ONG abriu uma linha telefônica que funciona 24 horas por dia para dar apoio a esses jovens.
Radcliffe disse à MTV: "Se as pessoas quiserem dizer que sou gay, elas podem. Mas não sou. Sou hetero."
Mas ele afirma que cresceu em meio a gays e nunca teve problemas com isso.
"Sempre odiei qualquer pessoa que não seja tolerante com gays, lésbicas ou bissexuais. Agora estou na afortunada posição onde posso ajudar ou fazer algo sobre isso", disse ele.
O ator comentou, inclusive, que se diverte lendo sobre os rumores de que é gay na internet.
"Minha coisa favorita foi um cara dizendo 'Claro que ele é gay. Ele tem uma cara gay', o que achei uma coisa esquisita, de qualquer jeito", riu ele.
"Uma cara gay? Isso é uma coisa muito preocupante, é como se eles tivessem se sentado em casa colocaram fotos minhas e de outros gays famosos - Elton John, sei lá - comparando os anos. Não tenho certeza. É muito, muito esquisito."
O ator disse à MTV que, mesmo se fosse gay, o fato de interpretar o mais famoso mago das telas não o impediria de revelar sua opção sexual.
"Não acredito que minha posição teria me parado se eu fosse gay", disse ele. "Sei que alguns atores não gostam de assumir. Entendo a opção até certo ponto, porque as vezes você vê alguns atores 'marcados' depois de assumirem sua sexualidade, o que é triste."
"Mas muitas vezes isso não ocorre. É uma preferência pessoal. Assumir a sexualidade é um momento importante na vida de um homem gay e eu não gostaria de comentar se alguém deveria, ou não, fazer isso", completou o ator. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
MPB, literatura e fotografia na programação do Quintana Café
Uma boa opção para quem busca um programa cultural e gastronômico para esse sábado, 13, são as atrações especiais do Quintana Café & Restaurante. MPB, leitura de textos de Olavo Bilac, exposição fotográfica de Ricardo Medeiros, além da mesa gastronômica com as delícias do tradicional brunch são os destaques da data.
A programação musical da semana traz os músicos Levi Brandão (voz e percussão) e Alysson Reinert (voz e violão) em um duo de MPB, apresentando os grandes sucessos de Milton Nascimento.
Nos intervalos da apresentação musical, Levi Brandão, que também é ator, e Sissa Oliveira lerão poemas de Olavo Bilac. A apresentação faz parte do projeto Leituras do Quintana, que traz a obra de diferentes autores a cada semana.
Quem for ao Quintana poderá conferir também a exposição fotográfica Postais, do jornalista Ricardo Marques de Medeiros. Colecionador, Ricardo usou seu acervo pessoal de postais como inspiração para muitas das suas fotos. São cidades e lugarejos retratados em ângulos, cortes e luzes diferentes dos tradicionais.
Para acompanhar as atrações culturais, o Quintana oferece também um cardápio completo com sanduíches, petiscos, sobremesas, cafés especiais, além de bebidas artesanais – com destaque para as caipirinhas de graviola com hortelã e limão com caju – preparadas pelo chef de drinques Rogério Moreira.
Sobre os artistas:
Levi Brandão (voz e percussão) é formado em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná, integrante do grupo Vocal Brasileirão da Fundação Cultural de Curitiba, ator e educador musical.
Alysson Reinert (voz e violão) é violonista e cantor licenciado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná.
Sissa Oliveira é atriz e cursa Comunicação Social.
Serviço:
Sábado do Quintana - Brunch, duo de MPB, exposição fotográfica e Leituras no Quintana
Sábado, dia 13, das 11h30 às 20h
Brunch: Das 11h30 às 16h
Apresentações culturais: A partir das 17h
Exposição fotográfica Postais, de Ricardo Marques de Medeiros -
até 15 de abril.
Quintana Café & Restaurante - Avenida Batel, 1.440 - (41) 3078-6044.
Horário de funcionamento:
Segunda a sábado: das 11h30 às 20h
Domingos: 12h às 15h30
A programação musical da semana traz os músicos Levi Brandão (voz e percussão) e Alysson Reinert (voz e violão) em um duo de MPB, apresentando os grandes sucessos de Milton Nascimento.
Nos intervalos da apresentação musical, Levi Brandão, que também é ator, e Sissa Oliveira lerão poemas de Olavo Bilac. A apresentação faz parte do projeto Leituras do Quintana, que traz a obra de diferentes autores a cada semana.
Quem for ao Quintana poderá conferir também a exposição fotográfica Postais, do jornalista Ricardo Marques de Medeiros. Colecionador, Ricardo usou seu acervo pessoal de postais como inspiração para muitas das suas fotos. São cidades e lugarejos retratados em ângulos, cortes e luzes diferentes dos tradicionais.
Para acompanhar as atrações culturais, o Quintana oferece também um cardápio completo com sanduíches, petiscos, sobremesas, cafés especiais, além de bebidas artesanais – com destaque para as caipirinhas de graviola com hortelã e limão com caju – preparadas pelo chef de drinques Rogério Moreira.
Sobre os artistas:
Levi Brandão (voz e percussão) é formado em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná, integrante do grupo Vocal Brasileirão da Fundação Cultural de Curitiba, ator e educador musical.
Alysson Reinert (voz e violão) é violonista e cantor licenciado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná.
Sissa Oliveira é atriz e cursa Comunicação Social.
Serviço:
Sábado do Quintana - Brunch, duo de MPB, exposição fotográfica e Leituras no Quintana
Sábado, dia 13, das 11h30 às 20h
Brunch: Das 11h30 às 16h
Apresentações culturais: A partir das 17h
Exposição fotográfica Postais, de Ricardo Marques de Medeiros -
até 15 de abril.
Quintana Café & Restaurante - Avenida Batel, 1.440 - (41) 3078-6044.
Horário de funcionamento:
Segunda a sábado: das 11h30 às 20h
Domingos: 12h às 15h30
quarta-feira, 10 de março de 2010
Literatura infantil necessita de maior divulgação, diz escritora
Luanda – A escritora Kanguimbo Ananás avançou hoje, em Luanda, a necessidade de haver maior divulgação da literatura infantil, para que as crianças tenham mais e melhor conhecimento sobre o assunto. Kanguinbo Ananás, que falava à Angop sobre o estado da literatura infantil no país, revelou que ser elevado o número de crianças que desconhece a existência de certos livros infantil no país.
“Assim como divulgamos refrigerantes e outros produtos, precisamos também divulgar a nossa literatura infantil. A vida do indivíduo começa com a leitura desde a sua mais tenra idade”, disse.
De acordo com a escritora, outra situação prende-se com o facto de os livros não serem suficientes para as 18 províncias que compõe o país.
“Divulgar um livro é pensar no país no seu todo. Os estrangeiros devem saber que os angolanos têm capacidade de avançar com os seus planos”, concluiu.
“Assim como divulgamos refrigerantes e outros produtos, precisamos também divulgar a nossa literatura infantil. A vida do indivíduo começa com a leitura desde a sua mais tenra idade”, disse.
De acordo com a escritora, outra situação prende-se com o facto de os livros não serem suficientes para as 18 províncias que compõe o país.
“Divulgar um livro é pensar no país no seu todo. Os estrangeiros devem saber que os angolanos têm capacidade de avançar com os seus planos”, concluiu.
terça-feira, 9 de março de 2010
Minha mãe me ensinou a amar histórias
Maybel nasceu como terceira filha de um casal aparentemente normal e razoavelmente abastado. Seu pai era administrador de uma empresa textil e sua mãe, professora. A mais velha das irmãs - eram três meninas - chamava-se Susan e era oito anos mais velha que Maybel, a segunda irmã chamava-se Mary, sendo sete anos mais velha que a caçula.
Embora desejada durante a gravidez, Maybel foi a grande decepção dos seus pais – segundo ela – pois eles queriam e sonhavam com um menino, o filho homem que levaria o nome da família adiante. Momentaneamente inconsciente dessa verdade a criança – de acordo com os relatos de sua mãe – foi um bebê calmo e tranqüilo que dificilmente chorava durante a noite, o que era uma sorte, pois seu pai tornava-se extremamente agressivo e até violento se tivesse seu sono noturno interrompido.
Mas tudo na vida é compensado em algum momento e o que Maybel deixou de chorar enquanto bebê, chorou enquanto criança entre 2 e 12 anos de idade. Chorava porque não queria comer, porque as irmãs a provocavam e principalmente quando não conseguia encontrar algo que procurava.... Essa última situação era muito irritante para suas irmãs e sua mãe, mas ninguém a repreendia, quase em sinal de gratidão pela menina não ter despertado a ira do pai quando bebê, sendo calma durante a noite.
E Maybel cresceu feliz. Até os três anos de idade suas remotas lembranças resumem-se ao fato de andar de triciclo, se balançar num balanço na garagem da casa de madeira onde morava e também numa cadeira de balanço com acento de palha na cor amarela.
A primeira perda que lembra ter sofrido foi seu berço. Sua babá que era também empregada doméstica da família tivera uma filha e a mãe de Maybel deu o berço em que a menina dormia para acomodar a criança da empregada.
De acordo com a mãe de Maybel, que se chamava Rosemary, Dóris, a empregada, pretendia abortar a filha, entretanto sua patroa por princípios morais e religiosos, não permitiu que ela fizesse isso, prometendo ajudá-la no que fosse necessário para a criação do bebê.
E assim aconteceu. A mãe de Maybel tornou-se Madrinha da recém nascida que recebeu o nome de Desiclei.
As duas crianças tornaram-se então a alegria da casa e também a preocupação de todos quando tinham febre ou eram atormentadas por uma ou outra leve enfermidade de normalmente acomete as crianças.
Foram criadas como irmãs e assim se relacionavam, ambas chamavam de pai o Sr Sérvulo – pai de Maybel e tudo dividiam, lanche, brinquedos e brincadeiras.
O primeiro contato que Maybel teve com as letras foi por volta dos quatro anos quando entendeu que sua mãe era professora e o que isso significava. D. Rosemary foi durante 25 anos uma das mais competentes alfabetizadoras de sua cidade. Não havia criança que se tornasse sua aluna que não aprendesse a ler e escrever. Até surdos se alfabetizavam com ela. Uma senhora, vizinha da escola onde D. Rosemary trabalhava, que era analfabeta, aprendeu a ler só de ouvir a professora dar aula a seus alunos!
Conseqüentemente, D. Rsemary estimulava muito o gosto pelos livros em suas filhas. Maybel, mesmo sem saber ler, tinha inúmeros livros infantis entre seus brinquedos e vivia imaginando como seriam aquelas histórias olhando suas gravuras.
E muitas vezes, quando alguém lia para ela as palavras escritas nas páginas do livro, depois que tinha olhado as gravuras e ilustrações Meybel ficava um tanto decepcionada com a história, pois sua imaginação infantil a tinha levado para bem mais longe do que a história escrita no livro poderia contar.
Quando tinha cinco anos, Maybel mudou de residência pela primeira vez. Seus pais haviam trocado a casa de madeira onde moravam por uma grande casa de alvenaria com um jardim muito amplo arborizado e bonito que ficava na mesma rua onde moravam.
Apesar de a casa estar localizada ao lado de um rio e aquela parte da rua ser constantemente assolada por enchentes, o pai de Maybel, Sr Sérvulo achou que fez um bom negócio pelo fato da casa e o terreno serem maiores que a propriedade que possuía anteriormente.
Além disso, ele planejava construir um pequeno prédio de apartamentos para ter uma renda extra com aluguéis, coisa que seria fácil conseguir realizar já que ele tinha uma boa economia no banco para tal projeto. E o fato o terreno ser muito bem localizado trazia uma boa perspectiva de sucesso em seus planos. Se houvesse enchentes não haveria problemas pois os paprtamentos seriam construídos no primeiro andar e o térreo serviria como garagem e teria um terraço com um playground
Entretanto, naquele mesmo ano a prefeitura da cidade aprovou uma lei municipal em que proibia a construção de prédios à beira de rios na cidade depois daquela data.
Pelo que Maybel se lembra, foi à partir daí que começaram a surgir os problemas em sua família. Como era pequena demais para entender o que estava acontecendo, e os motivos que provocavam as brigas e discussões entre seus pais, a menina não compreendia certas atitudes violentas que seu o Sr. Sérvulo tinha com sua mãe e de vez em quando até com suas irmãs, especialmente a mais velha.
Gritos, brigas, discussões e surras eram cada vez mais constantes em casa e Maybel passou a desenvolver um medo compulsivo por seu pai, a ponto de se esconder quando percebia que o Sr. Sérvulo vinha em sua direção.
Qualquer lugar servia de esconderijo: Embaixo da mesa da cozinha, o vão embaixo da cama, trás das portas dos quartos, do banheiro, da cozinha, da sala, o que estivesse mais próximo dela quando notava a presença do pai.
Mas como o Sr. Sérvulo trabalhava durante o dia e à noite só era permitido a ela ficar fora da cama até às oito horas, essa situação não era tão freqüente durante a semana. Os finais de semana é que eram um pouco mais tensos.
Alheia aos problemas imobiliários que seus pais enfrentavam causados pela lei surgida inesperadamente e do constante inconveniente de ter a casa invadida por água de enchente com freqüência cada vez maior, Maybel gostava da nova casa, gostava do rio que passava ao lado da propriedade e achava que era um rio mágico, pois todos os dias suas águas tinham uma cor diferente.
Tinha vezes que as águas eram vermelhas cor de sangue, outras vezes ficavam azul celeste, outras verde musgo, outras cor de rosa e havia dias que a águas mudavam de cor duas vezes! Para ela isso era mágico, tanto que nem se importava que o rio cheirasse a ovo cozido! Então todos os dias, quando acordava, Maybell convidava Desiclei para olharem qual cor rio escolhera para suas águas naquela manhã. E até faziam apostas se a cor mudaria ou não durante a tarde!
O cheiro de álcool que ficava nas folhas é um dos odores mais agradáveis que Maybel recorda de sua infância.
Finalmente chegou o momento tão esperado! O primeiro dia de aula. Ela freqüentaria a classe pré-escolar num jardim de infância. Maybel estava empolgada, sentindo-se muito crescida porque estava indo pra escola.
No primeiro dia ficou um pouco confusa com o comportamento de certas crianças, pois essas choravam e esperneavam gritando que queriam seus pais. Maybel não entendia esse procedimento, será que aquelas crianças não sabiam que seus pais viriam buscá-las depois que a “aula” acabasse?
Mas com o passar dos dias a escola perdeu seu encanto, pois a menina não conseguia fazer amizades. Nenhum coleguinha parecia gostar dela e aqueles que partilhavam da sua mesinha de trabalho debochavam de suas pinturas e das cores que escolhia para pintar os desenhos.
Até as “tias” pareciam não gostar muito dela.
Houve inclusive um episódio sangrento que Maybel nunca esqueceu. Um Coleguinha chamado Sérgio, apelidado de Serginho, a provocou com a chata e repetitiva frase: “Maybel não me pega!” enquanto colocava a lancheira na frente do rosto para fazer de conta que estava se escondendo.
A menina ficou tão furiosa com a provocação que não teve dúvidas: Deu um soco na lancheira com todas as forças que tinha, o que resultou num nariz sangrando!
Em outra ocasião ela brincava no gira-gira do parquinho, mas os garotos que também estavam no brinquedo queriam que ela saísse. Como se recusou, eles se puseram a forçar as mãos de Maybel para que soltasse o ferro onde ela se segurava enquanto o brinquedo girava rápido acelerando cada vez mais. O resultado foi que ela caiu e fez uma grande ferida nas costas, pois arrastaram com força no cimento devido à velocidade que o gira-gira estava no momento da queda.
Maybel chegou a comentar com a irmã mais velha que estava enjoada de ir pra escola, mas a irmã a aconselhou a não dizer isso aos pais, pois eles brigariam com ela e não a tirariam da escola.
Nisso ela pegou sarampo e ficou uma semana sem ir pra escola, trancada em seu quarto. Apesar de não poder sair pra brincar com Desiclei, nem permitirem que a menina entrasse no quarto de Maybel, a garota sentiu-se grata por poder ficar em casa sem sofrer as gozações e zombarias dos colegas que de um tempo para cá deram-lhe o apelido de piolhenta por causa de uma inspeção feita pelas “tias em sua cabeça.
Maybel sobreviveu ao pré e no ano seguinte foi mariculada na 1ª. Série. Como as coisas mudaram! Ela estava na classe em que sua mãe dava aula e todas as crianças queriam sua amizade. Ela adorava quando as amiguinhas vinham contar que determinado menino gostava dela e na hora do recreio eles faziam de tudo para passar a mão em seus cabelos. Ela fingia que não gostava, mas na verdade adorava quando os meninos corriam atrás dela para acariciar seus cabelos.
Seu convívio social melhorou na escola, mas em casa as coisas iam mal. Maybel começou a notar que a mãe, todos os dias antes de voltar pra casa, sua mãe levava para a casa dos avós objetos de sua casa. Ela até falou a respeito disso com as irmãs, mas elas não levaram a menina muito a sério. Á partir daí Maybel, todos os dias, quando ia dar um beijo de boa noite em sua mãe pedia para que ela não a abandonasse e que se fosse embora de casa a levasse junto.
E a separação de seus pais aconteceu. D. Rosemary foi embora de casa levando consigo a filha caçula e deixando com o Sr. Sérvulo suas duas filhas mais velhas de 13 e 14 anos.
Embora desejada durante a gravidez, Maybel foi a grande decepção dos seus pais – segundo ela – pois eles queriam e sonhavam com um menino, o filho homem que levaria o nome da família adiante. Momentaneamente inconsciente dessa verdade a criança – de acordo com os relatos de sua mãe – foi um bebê calmo e tranqüilo que dificilmente chorava durante a noite, o que era uma sorte, pois seu pai tornava-se extremamente agressivo e até violento se tivesse seu sono noturno interrompido.
Mas tudo na vida é compensado em algum momento e o que Maybel deixou de chorar enquanto bebê, chorou enquanto criança entre 2 e 12 anos de idade. Chorava porque não queria comer, porque as irmãs a provocavam e principalmente quando não conseguia encontrar algo que procurava.... Essa última situação era muito irritante para suas irmãs e sua mãe, mas ninguém a repreendia, quase em sinal de gratidão pela menina não ter despertado a ira do pai quando bebê, sendo calma durante a noite.
E Maybel cresceu feliz. Até os três anos de idade suas remotas lembranças resumem-se ao fato de andar de triciclo, se balançar num balanço na garagem da casa de madeira onde morava e também numa cadeira de balanço com acento de palha na cor amarela.
A primeira perda que lembra ter sofrido foi seu berço. Sua babá que era também empregada doméstica da família tivera uma filha e a mãe de Maybel deu o berço em que a menina dormia para acomodar a criança da empregada.
De acordo com a mãe de Maybel, que se chamava Rosemary, Dóris, a empregada, pretendia abortar a filha, entretanto sua patroa por princípios morais e religiosos, não permitiu que ela fizesse isso, prometendo ajudá-la no que fosse necessário para a criação do bebê.
E assim aconteceu. A mãe de Maybel tornou-se Madrinha da recém nascida que recebeu o nome de Desiclei.
As duas crianças tornaram-se então a alegria da casa e também a preocupação de todos quando tinham febre ou eram atormentadas por uma ou outra leve enfermidade de normalmente acomete as crianças.
Foram criadas como irmãs e assim se relacionavam, ambas chamavam de pai o Sr Sérvulo – pai de Maybel e tudo dividiam, lanche, brinquedos e brincadeiras.
O primeiro contato que Maybel teve com as letras foi por volta dos quatro anos quando entendeu que sua mãe era professora e o que isso significava. D. Rosemary foi durante 25 anos uma das mais competentes alfabetizadoras de sua cidade. Não havia criança que se tornasse sua aluna que não aprendesse a ler e escrever. Até surdos se alfabetizavam com ela. Uma senhora, vizinha da escola onde D. Rosemary trabalhava, que era analfabeta, aprendeu a ler só de ouvir a professora dar aula a seus alunos!
Conseqüentemente, D. Rsemary estimulava muito o gosto pelos livros em suas filhas. Maybel, mesmo sem saber ler, tinha inúmeros livros infantis entre seus brinquedos e vivia imaginando como seriam aquelas histórias olhando suas gravuras.
E muitas vezes, quando alguém lia para ela as palavras escritas nas páginas do livro, depois que tinha olhado as gravuras e ilustrações Meybel ficava um tanto decepcionada com a história, pois sua imaginação infantil a tinha levado para bem mais longe do que a história escrita no livro poderia contar.
Quando tinha cinco anos, Maybel mudou de residência pela primeira vez. Seus pais haviam trocado a casa de madeira onde moravam por uma grande casa de alvenaria com um jardim muito amplo arborizado e bonito que ficava na mesma rua onde moravam.
Apesar de a casa estar localizada ao lado de um rio e aquela parte da rua ser constantemente assolada por enchentes, o pai de Maybel, Sr Sérvulo achou que fez um bom negócio pelo fato da casa e o terreno serem maiores que a propriedade que possuía anteriormente.
Além disso, ele planejava construir um pequeno prédio de apartamentos para ter uma renda extra com aluguéis, coisa que seria fácil conseguir realizar já que ele tinha uma boa economia no banco para tal projeto. E o fato o terreno ser muito bem localizado trazia uma boa perspectiva de sucesso em seus planos. Se houvesse enchentes não haveria problemas pois os paprtamentos seriam construídos no primeiro andar e o térreo serviria como garagem e teria um terraço com um playground
Entretanto, naquele mesmo ano a prefeitura da cidade aprovou uma lei municipal em que proibia a construção de prédios à beira de rios na cidade depois daquela data.
Pelo que Maybel se lembra, foi à partir daí que começaram a surgir os problemas em sua família. Como era pequena demais para entender o que estava acontecendo, e os motivos que provocavam as brigas e discussões entre seus pais, a menina não compreendia certas atitudes violentas que seu o Sr. Sérvulo tinha com sua mãe e de vez em quando até com suas irmãs, especialmente a mais velha.
Gritos, brigas, discussões e surras eram cada vez mais constantes em casa e Maybel passou a desenvolver um medo compulsivo por seu pai, a ponto de se esconder quando percebia que o Sr. Sérvulo vinha em sua direção.
Qualquer lugar servia de esconderijo: Embaixo da mesa da cozinha, o vão embaixo da cama, trás das portas dos quartos, do banheiro, da cozinha, da sala, o que estivesse mais próximo dela quando notava a presença do pai.
Mas como o Sr. Sérvulo trabalhava durante o dia e à noite só era permitido a ela ficar fora da cama até às oito horas, essa situação não era tão freqüente durante a semana. Os finais de semana é que eram um pouco mais tensos.
Alheia aos problemas imobiliários que seus pais enfrentavam causados pela lei surgida inesperadamente e do constante inconveniente de ter a casa invadida por água de enchente com freqüência cada vez maior, Maybel gostava da nova casa, gostava do rio que passava ao lado da propriedade e achava que era um rio mágico, pois todos os dias suas águas tinham uma cor diferente.
Tinha vezes que as águas eram vermelhas cor de sangue, outras vezes ficavam azul celeste, outras verde musgo, outras cor de rosa e havia dias que a águas mudavam de cor duas vezes! Para ela isso era mágico, tanto que nem se importava que o rio cheirasse a ovo cozido! Então todos os dias, quando acordava, Maybell convidava Desiclei para olharem qual cor rio escolhera para suas águas naquela manhã. E até faziam apostas se a cor mudaria ou não durante a tarde!
Nessa época Maybel ansiava pelo momento de ir pra escola. Brincar de escolinha era sua recreação favorita e ela sempre queria ser a professora. Adorava ajudar a mãe a passar lições que ela preparava para seus alunos no mimiógrafo, espécie de impressora a álcool que reproduzia desenhos e textos feitos em uma matriz de carbono.
O cheiro de álcool que ficava nas folhas é um dos odores mais agradáveis que Maybel recorda de sua infância.
Finalmente chegou o momento tão esperado! O primeiro dia de aula. Ela freqüentaria a classe pré-escolar num jardim de infância. Maybel estava empolgada, sentindo-se muito crescida porque estava indo pra escola.
No primeiro dia ficou um pouco confusa com o comportamento de certas crianças, pois essas choravam e esperneavam gritando que queriam seus pais. Maybel não entendia esse procedimento, será que aquelas crianças não sabiam que seus pais viriam buscá-las depois que a “aula” acabasse?
Mas com o passar dos dias a escola perdeu seu encanto, pois a menina não conseguia fazer amizades. Nenhum coleguinha parecia gostar dela e aqueles que partilhavam da sua mesinha de trabalho debochavam de suas pinturas e das cores que escolhia para pintar os desenhos.
Até as “tias” pareciam não gostar muito dela.
Houve inclusive um episódio sangrento que Maybel nunca esqueceu. Um Coleguinha chamado Sérgio, apelidado de Serginho, a provocou com a chata e repetitiva frase: “Maybel não me pega!” enquanto colocava a lancheira na frente do rosto para fazer de conta que estava se escondendo.
A menina ficou tão furiosa com a provocação que não teve dúvidas: Deu um soco na lancheira com todas as forças que tinha, o que resultou num nariz sangrando!
Em outra ocasião ela brincava no gira-gira do parquinho, mas os garotos que também estavam no brinquedo queriam que ela saísse. Como se recusou, eles se puseram a forçar as mãos de Maybel para que soltasse o ferro onde ela se segurava enquanto o brinquedo girava rápido acelerando cada vez mais. O resultado foi que ela caiu e fez uma grande ferida nas costas, pois arrastaram com força no cimento devido à velocidade que o gira-gira estava no momento da queda.
Maybel chegou a comentar com a irmã mais velha que estava enjoada de ir pra escola, mas a irmã a aconselhou a não dizer isso aos pais, pois eles brigariam com ela e não a tirariam da escola.
Nisso ela pegou sarampo e ficou uma semana sem ir pra escola, trancada em seu quarto. Apesar de não poder sair pra brincar com Desiclei, nem permitirem que a menina entrasse no quarto de Maybel, a garota sentiu-se grata por poder ficar em casa sem sofrer as gozações e zombarias dos colegas que de um tempo para cá deram-lhe o apelido de piolhenta por causa de uma inspeção feita pelas “tias em sua cabeça.
Maybel sobreviveu ao pré e no ano seguinte foi mariculada na 1ª. Série. Como as coisas mudaram! Ela estava na classe em que sua mãe dava aula e todas as crianças queriam sua amizade. Ela adorava quando as amiguinhas vinham contar que determinado menino gostava dela e na hora do recreio eles faziam de tudo para passar a mão em seus cabelos. Ela fingia que não gostava, mas na verdade adorava quando os meninos corriam atrás dela para acariciar seus cabelos.
Seu convívio social melhorou na escola, mas em casa as coisas iam mal. Maybel começou a notar que a mãe, todos os dias antes de voltar pra casa, sua mãe levava para a casa dos avós objetos de sua casa. Ela até falou a respeito disso com as irmãs, mas elas não levaram a menina muito a sério. Á partir daí Maybel, todos os dias, quando ia dar um beijo de boa noite em sua mãe pedia para que ela não a abandonasse e que se fosse embora de casa a levasse junto.
E a separação de seus pais aconteceu. D. Rosemary foi embora de casa levando consigo a filha caçula e deixando com o Sr. Sérvulo suas duas filhas mais velhas de 13 e 14 anos.
Irã impede poetisa iraniana de ir à França para evento do Dia da Mulher
As autoridades iranianas impediram uma destacada poetisa e ativista de mais de 80 anos de idade de viajar a Paris para participar de um evento do Dia Internacional da Mulher, na segunda-feira, informou um site na Internet oposicionista.
O site Kaleme, do líder oposicionista Mirhossein Mousavi, disse que Simin Behbahani tinha sido convidada pela prefeitura de Paris, mas foi impedida de deixar o aeroporto internacional de Teerã na madrugada da segunda-feira.
Nascida em 1927, Behbahani disse que pretendia ler um poema e falar sobre feminismo na capital francesa.
"Depois de passar pelo portão e ter meu passaporte carimbado, dois agentes de segurança me chamaram e tiraram meu passaporte", disse, segundo o site.
"Eles me mantiveram lá até as 5h (1h30 GMT) e me interrogaram. Finalmente me deram um documento e me mandaram ir ao Tribunal Revolucionário para receber meu passaporte de volta", disse a poetisa.
Ativistas dos direitos humanos dizem que as mulheres enfrentam discriminação institucionalizada na República Islâmica conservadora, envolvendo questões como a guarda dos filhos, heranças e divórcios.
Behbahani disse que, num primeiro momento, relutou em viajar a Paris devido a sua idade e suas condições de saúde, mas que "minha paixão e meu compromisso com as mulheres de meu país me impeliram a querer participar dessa cerimônia para ler um poema e falar de feminismo".
O site Kaleme, do líder oposicionista Mirhossein Mousavi, disse que Simin Behbahani tinha sido convidada pela prefeitura de Paris, mas foi impedida de deixar o aeroporto internacional de Teerã na madrugada da segunda-feira.
Nascida em 1927, Behbahani disse que pretendia ler um poema e falar sobre feminismo na capital francesa.
"Depois de passar pelo portão e ter meu passaporte carimbado, dois agentes de segurança me chamaram e tiraram meu passaporte", disse, segundo o site.
"Eles me mantiveram lá até as 5h (1h30 GMT) e me interrogaram. Finalmente me deram um documento e me mandaram ir ao Tribunal Revolucionário para receber meu passaporte de volta", disse a poetisa.
Ativistas dos direitos humanos dizem que as mulheres enfrentam discriminação institucionalizada na República Islâmica conservadora, envolvendo questões como a guarda dos filhos, heranças e divórcios.
Behbahani disse que, num primeiro momento, relutou em viajar a Paris devido a sua idade e suas condições de saúde, mas que "minha paixão e meu compromisso com as mulheres de meu país me impeliram a querer participar dessa cerimônia para ler um poema e falar de feminismo".
Harry Potter e o Enigma do Príncipe perdeu para Avatar o Oscar de Melhor Fotografia
Os fãs se reuniram, torceram e mais uma vez ficaram minuto a minuto esperando a hora do Oscar de
‘Melhor Fotografia’, ao qual Harry Potter e o Enigma do Príncipe concorria. O diretor de fotografia do filme
foi Bruno Delbonell, responsável apenas pelo sexto filme da série.
O filme perdeu para Avatar em uma noite onde se esperava muito mais prêmios para esse filme, não tirando
seus méritos. O que resta para nós fãs é pensar que ainda temos mais dois filmes para acompanhar a
tentativa da série de ganhar algum Oscar.
Harry Potter é a maior franquia da história do cinema, evoluindo seus efeitos e fotografia gradativamente ao
passar dos filmes. Injustiça ou não, estaremos no Oscar de 2011 e 2012 torcendo para ambas partes de
Relíquias da Morte, que chegam aos cinemas em 2010 e 2011.
‘Melhor Fotografia’, ao qual Harry Potter e o Enigma do Príncipe concorria. O diretor de fotografia do filme
foi Bruno Delbonell, responsável apenas pelo sexto filme da série.
O filme perdeu para Avatar em uma noite onde se esperava muito mais prêmios para esse filme, não tirando
seus méritos. O que resta para nós fãs é pensar que ainda temos mais dois filmes para acompanhar a
tentativa da série de ganhar algum Oscar.
Harry Potter é a maior franquia da história do cinema, evoluindo seus efeitos e fotografia gradativamente ao
passar dos filmes. Injustiça ou não, estaremos no Oscar de 2011 e 2012 torcendo para ambas partes de
Relíquias da Morte, que chegam aos cinemas em 2010 e 2011.
Enigmas do Crescimento
Para dominar os enigmas psicológicos do crescimento - superar
decepções por nem sempre ser o centro das atenções dilemas que surgem
pelo fato da criança nem sempre ter a atenção que gostaria dos pais rivalidades
de atenção com os irmãos e o trabalho dos pais,
ter a capacidade de abandonar dependências infantis; obter um sentimento
de individualidade e de autovalorização, e um sentido de
obrigação moral - a criança necessita entender o que está se passando
dentro de seu eu inconsciente. Ela pode atingir essa compreensão,
e com isto a habilidade de lidar com as coisas, não através da
compreensão racional da natureza e conteúdo de seu inconsciente, mas
familiarizando-se com ele através de devaneios prolongados - ruminando,
reorganizando e fantasiando sobre elementos adequados
da estória em resposta a pressões inconscientes. Com isto, a criança adapta
o conteúdo inconsciente às fantasias conscientes, o que a capacita
a lidar com este conteúdo. É aqui que as histórias infantis, de fadas,
fantasia têm um valor inigualável, conquanto oferecem novas dimensões
à imaginação da criança que ela não poderia descobrir
verdadeiramente por si só. Ainda mais importante: a forma e estrutura dessas
histórias sugerem imagens à criança com as quais ela pode estruturar
seus devaneios e com eles dar melhor direção à sua vida.
decepções por nem sempre ser o centro das atenções dilemas que surgem
pelo fato da criança nem sempre ter a atenção que gostaria dos pais rivalidades
de atenção com os irmãos e o trabalho dos pais,
ter a capacidade de abandonar dependências infantis; obter um sentimento
de individualidade e de autovalorização, e um sentido de
obrigação moral - a criança necessita entender o que está se passando
dentro de seu eu inconsciente. Ela pode atingir essa compreensão,
e com isto a habilidade de lidar com as coisas, não através da
compreensão racional da natureza e conteúdo de seu inconsciente, mas
familiarizando-se com ele através de devaneios prolongados - ruminando,
reorganizando e fantasiando sobre elementos adequados
da estória em resposta a pressões inconscientes. Com isto, a criança adapta
o conteúdo inconsciente às fantasias conscientes, o que a capacita
a lidar com este conteúdo. É aqui que as histórias infantis, de fadas,
fantasia têm um valor inigualável, conquanto oferecem novas dimensões
à imaginação da criança que ela não poderia descobrir
verdadeiramente por si só. Ainda mais importante: a forma e estrutura dessas
histórias sugerem imagens à criança com as quais ela pode estruturar
seus devaneios e com eles dar melhor direção à sua vida.
segunda-feira, 8 de março de 2010
O começo
Vou contar aqui uma história real, de alguém muito próxima de mim, a quem entrevistei, questionei e tirei
todas as informações que postarei no meu blog. Tudo o que tal pessoa pediu é que não revelasse seu nome
nem o local onde tudo se passou. Por isso a chamei de Maybel. Todos os outros nomes que eu usar em relação a essa história também serão fictícios, os
fatos porém, por mais incríveis que pareçam são reais. Quem quiser conhecer a
história de leitura dessa jovem, entre outras situações de sua vida, esteja à
vontade para ler e comentar. Abraços!
todas as informações que postarei no meu blog. Tudo o que tal pessoa pediu é que não revelasse seu nome
nem o local onde tudo se passou. Por isso a chamei de Maybel. Todos os outros nomes que eu usar em relação a essa história também serão fictícios, os
fatos porém, por mais incríveis que pareçam são reais. Quem quiser conhecer a
história de leitura dessa jovem, entre outras situações de sua vida, esteja à
vontade para ler e comentar. Abraços!
Clássicos da literatura vão parar em rolos de papel higiênico
Um simples rolo de papel higiênico está colocando clássicos da literatura ao alcance de todos. Na Europa e no Brasil.
Leitura no banheiro nunca foi novidade. Mas no papel higiênico ainda estava para ser inventado. Estava.
Na Espanha isto já virou moda os rolos de papel higiênico com trechos de clássicos de literatura.
A idéia nasceu no palco. Um grupo de teatro encenava uma peça que contava a historia de um empresário que queria tornar o mundo mais culto e passou a imprimir clássicos literários em rolos de papel higiênico.
O espetáculo ganhou um prêmio de teatro na Espanha e logo a idéia virou domínio público. Clássicos de García Llorca, Pablo Neruda e Camões estão sendo impressos nos rolos.
A empresa que fabrica o material vende cada rolo por o equivalente no Brasil a R$ 9,40 e vende cerca de 200 rolos por dia. As encomendas são feitas por email.
O Brasil virou o campeão de pedidos. Por causa disso, os empresários passaram a fabricar rolos com trechos de obras de Mário de Andrade e Carlos Drummond Andrade.
Leitura no banheiro nunca foi novidade. Mas no papel higiênico ainda estava para ser inventado. Estava.
Na Espanha isto já virou moda os rolos de papel higiênico com trechos de clássicos de literatura.
A idéia nasceu no palco. Um grupo de teatro encenava uma peça que contava a historia de um empresário que queria tornar o mundo mais culto e passou a imprimir clássicos literários em rolos de papel higiênico.
O espetáculo ganhou um prêmio de teatro na Espanha e logo a idéia virou domínio público. Clássicos de García Llorca, Pablo Neruda e Camões estão sendo impressos nos rolos.
A empresa que fabrica o material vende cada rolo por o equivalente no Brasil a R$ 9,40 e vende cerca de 200 rolos por dia. As encomendas são feitas por email.
O Brasil virou o campeão de pedidos. Por causa disso, os empresários passaram a fabricar rolos com trechos de obras de Mário de Andrade e Carlos Drummond Andrade.
JK Rowling Novamente Acusada de Plágio
A autora dos livros "Harry Potter", J.K. Rowling, pediu que um processo aberto contra ela por plágio seja arquivado, descrevendo a acusação como "infundada" e "absurda".
Os herdeiros de Adrian Jacobs moveram uma ação na Alta Corte de Londrescontra a editora Bloomsbury Publishing Plc, alegando que Rowling teria copiado partes substanciais do livro "The Adventures of Willy the Wizard -- No 1 Livid Land", escrito por Jacobs em 1987.
De acordo com a ação, a trama de "Harry Potter e o Cálice de Fogo" teria copiado elementos da trama de "Willy the Wizard", incluindo um concurso de magia, e a série Potter teria copiado a ideia de magos que viajam em trens.
O nome de Rowling foi acrescentado à ação como ré, fato que motivou sua resposta pessoal.
"Fico triste pelo fato de ter sido feita mais uma alegação de que eu teria tirado material de outra fonte para escrever 'Harry'", disse Rowling, de 44 anos, em comunicado à imprensa.
"O fato é que eu nunca tinha ouvido falar no autor ou no livro antes da primeira acusação feita em 2004 pelas pessoas ligadas aos herdeiros do autor; eu certamente nunca li o livro."
"Assim, as alegações feitas não apenas são infundadas como são absurdas, e fico muito desapontada pelo fato de eu e minha editora no Reino Unido, Bloomsbury, estarmos na posição de sermos obrigados a nos defender."
"Vamos pedir imediatamente ao tribunal uma decisão de que a alegação não tem mérito e, portanto, deve ser arquivada sem demora."
Os sete livros sobre o menino mago, dos quais "Harry Potter e o Cálice de Fogo" é o quarto, quebraram recordes de venda de livros, vendendo mais de 400 milhões de exemplares em todo o mundo e dando lugar a uma franquia de filmes de enorme sucesso, que já renderam bilhões de dólares.
A Bloomsbury negou terminantemente as acusações de plágio quando o processo primeiro chegou ao tribunal.
Os herdeiros de Adrian Jacobs moveram uma ação na Alta Corte de Londrescontra a editora Bloomsbury Publishing Plc, alegando que Rowling teria copiado partes substanciais do livro "The Adventures of Willy the Wizard -- No 1 Livid Land", escrito por Jacobs em 1987.
De acordo com a ação, a trama de "Harry Potter e o Cálice de Fogo" teria copiado elementos da trama de "Willy the Wizard", incluindo um concurso de magia, e a série Potter teria copiado a ideia de magos que viajam em trens.
O nome de Rowling foi acrescentado à ação como ré, fato que motivou sua resposta pessoal.
"Fico triste pelo fato de ter sido feita mais uma alegação de que eu teria tirado material de outra fonte para escrever 'Harry'", disse Rowling, de 44 anos, em comunicado à imprensa.
"O fato é que eu nunca tinha ouvido falar no autor ou no livro antes da primeira acusação feita em 2004 pelas pessoas ligadas aos herdeiros do autor; eu certamente nunca li o livro."
"Assim, as alegações feitas não apenas são infundadas como são absurdas, e fico muito desapontada pelo fato de eu e minha editora no Reino Unido, Bloomsbury, estarmos na posição de sermos obrigados a nos defender."
"Vamos pedir imediatamente ao tribunal uma decisão de que a alegação não tem mérito e, portanto, deve ser arquivada sem demora."
Os sete livros sobre o menino mago, dos quais "Harry Potter e o Cálice de Fogo" é o quarto, quebraram recordes de venda de livros, vendendo mais de 400 milhões de exemplares em todo o mundo e dando lugar a uma franquia de filmes de enorme sucesso, que já renderam bilhões de dólares.
A Bloomsbury negou terminantemente as acusações de plágio quando o processo primeiro chegou ao tribunal.
Intercâmbio literário
Salamanca (Espanha), 24 fev (EFE).- A Universidade de Salamanca, por meio do Centro de Estudos
Brasileiros, iniciará uma nova coletânea dedicada à Literatura hispano-brasileira, que será publicada pela
internet.
O objetivo é divulgar e aprofundar os conhecimentos dos autores brasileiros na Espanha e dos autores
espanhóis no Brasil, segundo informou a instituição acadêmica.
Para garantir o sucesso da coleção e a máxima difusão, os livros serão publicados no site da editora da
Universidade de Salamanca (http://www.eusal.es/).
Com esse formato, ficará fácil para que os interessados em pesquisar, a partir de qualquer parte do mundo,
possam buscar os textos.
Brasileiros, iniciará uma nova coletânea dedicada à Literatura hispano-brasileira, que será publicada pela
internet.
O objetivo é divulgar e aprofundar os conhecimentos dos autores brasileiros na Espanha e dos autores
espanhóis no Brasil, segundo informou a instituição acadêmica.
Para garantir o sucesso da coleção e a máxima difusão, os livros serão publicados no site da editora da
Universidade de Salamanca (http://www.eusal.es/).
Com esse formato, ficará fácil para que os interessados em pesquisar, a partir de qualquer parte do mundo,
possam buscar os textos.
Harry Potter superou o Código da Vinci em uma pesquisa para descobrir quais livros os britânicos gostariam de passar à próxima geração.
Uma em cada cinco pessoas escolheu a série de JK Rowling, levando-a ao topo da lista acima do thriller
religioso do autor norte-americano Dan Brown, segundo pesquisa para o World Book Day
A pesquisa também revelou que os livros ainda eram um presente bastante procurado, pois três em cada
quatro adultos deram um livro como presente no ano passado, com os escoceses na liderança.
De olho na Copa do Mundo, 29 por cento dos entrevistados disseram que dariam ao técnico da seleção
inglesa, Fabio Capello, "The Inside Story of England's 1966 World Cup Triumph," (A História do Triunfo da
Inglaterra na Copa do Mundo de 1966 Vista de Dentro), documentando o único sucesso do país no
Mundial
Respondendo à pergunta sobre que livro dariam a alguém com quem dividiriam o apartamento pela primeira
vez, 27 por cento optaram pelos conselhos práticos contidos no livro da chef-celebridade Delia Smith "How
to Cheat at Cooking" (Como Enganar na Cozinha).
religioso do autor norte-americano Dan Brown, segundo pesquisa para o World Book Day
A pesquisa também revelou que os livros ainda eram um presente bastante procurado, pois três em cada
quatro adultos deram um livro como presente no ano passado, com os escoceses na liderança.
De olho na Copa do Mundo, 29 por cento dos entrevistados disseram que dariam ao técnico da seleção
inglesa, Fabio Capello, "The Inside Story of England's 1966 World Cup Triumph," (A História do Triunfo da
Inglaterra na Copa do Mundo de 1966 Vista de Dentro), documentando o único sucesso do país no
Mundial
Respondendo à pergunta sobre que livro dariam a alguém com quem dividiriam o apartamento pela primeira
vez, 27 por cento optaram pelos conselhos práticos contidos no livro da chef-celebridade Delia Smith "How
to Cheat at Cooking" (Como Enganar na Cozinha).
domingo, 7 de março de 2010
A história que cativa a atenção infantil
Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança,
deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer
sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver
seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com
suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades
e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a
perturbam. Resumindo, deve de uma só vez relacionar-se com todos
os aspectos de sua personalidade - e isso sem nunca menosprezar
a criança, buscando dar inteiro crédito a seus predicamentos e,
simultaneamente, promovendo a confiança nela mesma e no seu futuro
Sob estes aspectos e vários outros, nada é tão enriquecedor e satisfatório
para a criança, como para o adulto, do que o conto de fadas folclórico.
Aventura em Beckamel - O Cometa Cósmico é uma história impactante e
bem elaborada em que o leitor terá a chance de soltar a imaginação e ainda
entrar em contato com personagens folclóricos da nossa própria cultura:
A Brasileira
Exatamente porque a vida é freqüentemente desconcertante
para a criança, ela precisa ainda mais ter a possibilidade de se entender
neste mundo complexo com o qual deve aprender a lidar.
Para ser bem sucedida neste aspecto, a criança deve receber ajuda
para que possa dar algum sentido coerente ao seu turbilhão de sentimentos.
Necessita de idéias sobre a forma de colocar ordem na
sua casa interior, e com base nisso ser capaz de criar ordem na sua
vida. Necessita - e isto mal requer ênfase neste momento de nossa
história - de uma educação moral que de modo sutil e implícito
conduza-a às vantagens do comportamento moral, não através de
conceitos éticos abstratos, mas daquilo que lhe parece tangivelmente
correto, e portanto significativo.
deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer
sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver
seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com
suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades
e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a
perturbam. Resumindo, deve de uma só vez relacionar-se com todos
os aspectos de sua personalidade - e isso sem nunca menosprezar
a criança, buscando dar inteiro crédito a seus predicamentos e,
simultaneamente, promovendo a confiança nela mesma e no seu futuro
Sob estes aspectos e vários outros, nada é tão enriquecedor e satisfatório
para a criança, como para o adulto, do que o conto de fadas folclórico.
Aventura em Beckamel - O Cometa Cósmico é uma história impactante e
bem elaborada em que o leitor terá a chance de soltar a imaginação e ainda
entrar em contato com personagens folclóricos da nossa própria cultura:
A Brasileira
Exatamente porque a vida é freqüentemente desconcertante
para a criança, ela precisa ainda mais ter a possibilidade de se entender
neste mundo complexo com o qual deve aprender a lidar.
Para ser bem sucedida neste aspecto, a criança deve receber ajuda
para que possa dar algum sentido coerente ao seu turbilhão de sentimentos.
Necessita de idéias sobre a forma de colocar ordem na
sua casa interior, e com base nisso ser capaz de criar ordem na sua
vida. Necessita - e isto mal requer ênfase neste momento de nossa
história - de uma educação moral que de modo sutil e implícito
conduza-a às vantagens do comportamento moral, não através de
conceitos éticos abstratos, mas daquilo que lhe parece tangivelmente
correto, e portanto significativo.
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
O Sentido da Leitura
Ao contrário do que diz o mito antigo, a sabedoria não irrompe
integralmente desenvolvida como Atenas saindo da cabeça de
Zeus; é construída por pequenos passos a partir do começo mais irracional.
Apenas na idade adulta podemos obter uma compreensão
inteligente do significado da própria existência neste mundo
a partir da própria experiência nele vivida. Infelizmente, muitos
pais querem que as mentes dos filhos funcionem como as suas -
como se uma compreensão madura sobre nós mesmos e o mundo, e
nossas idéias sobre o significado da vida não tivessem que se desenvolver
tão lentamente quanto nossos corpos e mentes.
Hoje, como no passado, a tarefa mais importante e também
mais difícil na criação de uma criança é ajudá-la a encontrar significado
na vida. Muitas experiências são necessárias para se chegar a
isso. A criança. à medida que se desenvolve, deve aprender passo a
passo a se entender melhor; com isto, torna-se mais capaz de
entender os outros, e eventualmente pode-se relacionar com eles de
forma mutuamente satisfatória e significativa.
Diante disso podemos perceber a importância da história e da fantasia no universo
Infantil, pois ela é um coadjuvante fundamental para que a criança
Pense a respeito de si mesma e seus conflitos na pele de algum personagem
Com o qual ela se identifique na história que está ouvindo e lendo.
integralmente desenvolvida como Atenas saindo da cabeça de
Zeus; é construída por pequenos passos a partir do começo mais irracional.
Apenas na idade adulta podemos obter uma compreensão
inteligente do significado da própria existência neste mundo
a partir da própria experiência nele vivida. Infelizmente, muitos
pais querem que as mentes dos filhos funcionem como as suas -
como se uma compreensão madura sobre nós mesmos e o mundo, e
nossas idéias sobre o significado da vida não tivessem que se desenvolver
tão lentamente quanto nossos corpos e mentes.
Hoje, como no passado, a tarefa mais importante e também
mais difícil na criação de uma criança é ajudá-la a encontrar significado
na vida. Muitas experiências são necessárias para se chegar a
isso. A criança. à medida que se desenvolve, deve aprender passo a
passo a se entender melhor; com isto, torna-se mais capaz de
entender os outros, e eventualmente pode-se relacionar com eles de
forma mutuamente satisfatória e significativa.
Diante disso podemos perceber a importância da história e da fantasia no universo
Infantil, pois ela é um coadjuvante fundamental para que a criança
Pense a respeito de si mesma e seus conflitos na pele de algum personagem
Com o qual ela se identifique na história que está ouvindo e lendo.
terça-feira, 2 de março de 2010
UM filho Inteligente
Ter um filho inteligente não depende apenas
de sorte ou de herança genética. Descobertas no
campo da neurologia mostram que estímulos
externos, desde os primeiros anos de vida,
também ajudam a desenvolver a inteligência da
criança. Isso não significa que é possível se criar
gênios.
Ou seja, a qualidade
e a quantidade de estímulos determinam se a
criança vai ficar mais próxima do seu limite
mínimo ou máximo desse potencial.
Os estímulos de que os cientistas falam não
são nada complexos ou inéditos. Cuidados e
brincadeiras, que alguns pais fazem, podem ser
suficientes.
Ler Histórias, quando a criança não é alfabetizada,
ou estimular a curiosidade da criança que sabe ler a determinada
obra literária é um bom exemplo disso.
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