Mais uma atividade que criei para minhas aulas de musicalização infantil.
É interessante fazer com que a criança perceba a diferença de timbre que há entre vozes masculinas femininas e infantis... Para isso é possível fazer algo bem simples. Faça com que as crianças ouçam trechos de músicas cantadas por homem, mulher e criança. (evite músicas cantadas por grupos, é interessante que a criança ouça apenas uma pessoa cantando) Peça para que prestem atenção em cada trecho mas não comente nada ainda.
Terminada essa parte, pergunte às crianças se elas sabem quem cantou as músicas, (se foi um homem, ou mulher ou criança) depois pergunte como elas sabem se não dá pra ver o rosto da pessoa que está cantando no rádio e elas assimilirão com bastante facilidade a diferença de timbres da voz humana...
Queridos amigos, é com alegria que trago postagens relacionadas ao mundo da literatura, fantasia e musicalização infantil. Sejam todos Bem Vindos!
terça-feira, 13 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
CONTOS DE FADAS E CONTOS MARAVILHOSOS
Por Veridiana Rocha
Dar vida ao imaginário, ao mundo das personificações, bruxas, fadas, príncipes e princesas: tudo que o Maravilhoso pode trazer, mostrar e reproduzir com a ajuda do leitor (geralmente voltado ao público infantil) principalmente.
Neste mundo em que a magia se mistura com o real é que surgem os Contos de Fada e os Contos Maravilhosos. O primeiro grupo é de origem celta e está baseado, a princípio, em estórias contadas oralmente ; possui como foco principal a realização pessoal (voltando-se para o lado existencial) e pode possuir ou não a presença de fadas. Já o segundo, de origem oriental, era oralizado, assim como os Contos de Fada; tinha como objetivo a realização pessoal (voltando-se para o lado material) e não possuía a presença de fadas como mediadoras da obtenção desse ideal.
Algumas características que ambos possuem em semelhança são: a aspiração, viagem, obstáculos, uma mediação e a conquista do objetivo. Além disso, apresentam os fatores estruturais que aparecem em qualquer obra literária: um narrador, um foco narrativo, a história, os personagens, o espaço físico e temporal, uma linguagem usada literariamente e um destinatário para a sua comunicação, o leitor.
Divididos entre o bem e o mal, representados por príncipes, fadas e também por monstros, lobos e bruxas apavorantes, esses contos encantam as crianças e os adultos desde a sua criação, que data da época medieval. Porém, a sua função não pára aí, pois além do entretenimento, transmitem ainda valores e costumes e ajudam a elaborar a própria vida através de situações conflitantes e fantásticas.
Segundo Bettelheim, (apud CEZARETTI, 1989: 24), todos os problemas e ansiedades infantis, como a necessidade do amor, do medo e do desamparo, da rejeição e da morte, são colocados nos contos em lugares fora do tempo e do espaço, mas muito reais para crianças. A solução geralmente é encontrada nessas histórias e quase sempre levada a um final feliz, pois elas dão pistas de como se pode construir um relacionamento satisfatório com as pessoas ao redor. Todavia, para se chegar ao final nem tudo são flores e é a partir dessa reflexão entre a fantasia, o imaginário e o real, que o leitor vai perceber que deve saber superar obstáculos, para obter essa conquista.
Dar vida ao imaginário, ao mundo das personificações, bruxas, fadas, príncipes e princesas: tudo que o Maravilhoso pode trazer, mostrar e reproduzir com a ajuda do leitor (geralmente voltado ao público infantil) principalmente.
Neste mundo em que a magia se mistura com o real é que surgem os Contos de Fada e os Contos Maravilhosos. O primeiro grupo é de origem celta e está baseado, a princípio, em estórias contadas oralmente ; possui como foco principal a realização pessoal (voltando-se para o lado existencial) e pode possuir ou não a presença de fadas. Já o segundo, de origem oriental, era oralizado, assim como os Contos de Fada; tinha como objetivo a realização pessoal (voltando-se para o lado material) e não possuía a presença de fadas como mediadoras da obtenção desse ideal.
Algumas características que ambos possuem em semelhança são: a aspiração, viagem, obstáculos, uma mediação e a conquista do objetivo. Além disso, apresentam os fatores estruturais que aparecem em qualquer obra literária: um narrador, um foco narrativo, a história, os personagens, o espaço físico e temporal, uma linguagem usada literariamente e um destinatário para a sua comunicação, o leitor.
Divididos entre o bem e o mal, representados por príncipes, fadas e também por monstros, lobos e bruxas apavorantes, esses contos encantam as crianças e os adultos desde a sua criação, que data da época medieval. Porém, a sua função não pára aí, pois além do entretenimento, transmitem ainda valores e costumes e ajudam a elaborar a própria vida através de situações conflitantes e fantásticas.
Segundo Bettelheim, (apud CEZARETTI, 1989: 24), todos os problemas e ansiedades infantis, como a necessidade do amor, do medo e do desamparo, da rejeição e da morte, são colocados nos contos em lugares fora do tempo e do espaço, mas muito reais para crianças. A solução geralmente é encontrada nessas histórias e quase sempre levada a um final feliz, pois elas dão pistas de como se pode construir um relacionamento satisfatório com as pessoas ao redor. Todavia, para se chegar ao final nem tudo são flores e é a partir dessa reflexão entre a fantasia, o imaginário e o real, que o leitor vai perceber que deve saber superar obstáculos, para obter essa conquista.
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